2015-12-21
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No campo da Cooperação Espacial Civil, o Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil promoveu, em novembro, uma missão à cidade de Ispra, na Itália. Representante da ação Mapeamento de Assentamentos Urbanos em Escala Fina do Brasil, Laercio Namikawa, Tecnologista Sênior da Divisão de Processamento de Imagens (DPI) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), participou de reuniões com o grupo de desenvolvimento da plataforma Global Human Settlement Layer (GHSL), no Institute for the Protection and Security of the Citizen (ISPC) do Joint Research Centre (JRC).
Nos encontros, foram analisados os resultados do mapeamento de assentamentos urbanos brasileiros com imagens do satélite RapidEye e discutidos os ajustes a serem realizados para melhorar as detecções. Trataram ainda da instalação da plataforma GHSL no INPE. “Concluímos que não existem grandes problemas em relação ao hardware e ao software. Deve-se implementar um servidor Web Map Server (WMS) para o conjunto de treinamento”, relatou Laercio Namikawa.
O servidor do INPE também participou do workshop de apresentação da ferramenta Impact, que utiliza tecnologias da DPI/INPE. “Na ocasião, foi definido que o Impact deve utilizar uma nova versão a ser disponibilizada pela DPI/INPE”, informou Laercio Namikawa, que também visitou o European Crisis Management Laboratory, onde conheceu as tecnologias para uma sala de situação para gerenciamento de emergências.
Monitoramento florestal
Dois representantes da ação Monitoramento da Degradação Florestal por Sensoriamento Remoto também participaram da missão: Egidio Arai, Tecnologista Sênior do INPE, e Marcos Adami, Pesquisador Adjunto. Eles visitaram o JRC, onde participaram de um workshop técnico sobre monitoramento de florestas por sensoriamento remoto.
Na ocasião, foram discutidos métodos e ferramentas para o monitoramento global de florestas tropicais, bem como a possibilidade de utilização dos dados do satélite Sentinel-2 da Agência Espacial Europeia (ESA) nesse monitoramento. “Essa experiência serviu para o conhecimento mútuo dos métodos e ferramentas utilizadas pelos parceiros brasileiros e europeus no monitoramento de florestas tropicais, além de estreitar a relação entre os pesquisadores”, avaliou Egidio Arai.
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