Entre o público presente, fomentando a discussão sobre emergências ambientais, estiveram servidores de diversos ministérios e órgãos federais e estaduais de meio ambiente e saúde, oficiais do Corpo de Bombeiros, agentes da Defesa Civil e da Polícia Rodoviária Federal, representantes da indústria, de associações de transporte e de empresas como Petrobras e Vale, além de pesquisadores da academia.
Durante a missão técnica, vimos que os países visitados (Suécia e Itália) se utilizam muito das lições aprendidas, destaca a coordenadora de emergências ambientais do MMA, Mirian de Oliveira, ressaltando a importância da avaliação de eventos ocorridos para o planejamento de ações futuras. Ainda segundo ela, outro fator fundamental para o sucesso na resposta a situações emergenciais é a articulação entre setores e países envolvidos.
Por sua vez, os consultores do diálogo conheceram, em países da União Europeia, as estruturas de emergência disponíveis e a legislação pertinente em vigor, além de mecanismos financeiros de subsídio às ações emergenciais. Regimes de recuperação integral de custos, seguros ambientais e fundos públicos de financiamento foram algumas das alternativas observadas. Queríamos encontrar bons exemplos para saber o que pode ser feito aqui, conta Mirian de Oliveira.
Agora, a equipe do MMA elabora um relatório final compilando as boas práticas levantadas durante o intercâmbio e as análises feitas nos debates do seminário. Nossa avaliação é bastante positiva. Temos vários encaminhamentos a serem feitos a médio e longo prazo, em especial na aplicação do P2R2 (Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos), conclui Mirian.