2016-06-02
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Em maio, o Diretor de Ações Regionais da Secretaria de Inclusão Social (SECIS) do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Osório Coelho Guimarães Neto, esteve em missão à Europa com a finalidade de buscar subsídios para a criação da Plataforma Tecnológica Brasileira para Agroecologia, Agricultura Orgânica e Segurança Alimentar. O desenvolvimento da ferramenta conta com o patrocínio do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil.
O representante do MCTIC visitou, em Ispra, Itália, o Joint Research Centre (JRC), órgão da Comissão Europeia que engloba institutos de pesquisa e desenvolvimento. Ele conheceu a instituição que promove pesquisas nas áreas de agricultura sustentável, desenvolvimento rural, segurança alimentar e nutricional, aquacultura e agroecologia e produção orgânica. “Nessa oportunidade, procurei entender o papel do instituto na formulação de políticas públicas no âmbito da Comissão Europeia”, relatou.
Osório Coelho também esteve na unidade do JRC de Bruxelas, Bélgica, onde participou de reuniões para fomentar novas colaborações entre Brasil e União Europeia e discutir a participação da SECIS/MCTIC no “International Bioeconomy Forum”, a ser realizado na capital belga. Ainda em Bruxelas, reuniu-se com Eduardo Cuoco, Diretor da TP Organics, plataforma tecnológica considerada uma das maiores referências em agroecologia da Europa, para tratar do andamento do acordo de cooperação entre a empresa e a SECIS/MCTI. O último compromisso na Bélgica foi com o Professor Alain Peeters, da Universidade de Louvain, que compartilhou sua exitosa experiência com uma fazenda experimental em agroecologia.
Em Almeria, Espanha, o Diretor visitou a Associação de Produtores de Frutas e Hortaliças de Almeria (COEXPHAL), uma universidade local, cooperativas de agricultores e unidades de pesquisa de estufas experimentais e de controle biológico. “A cidade de Almeria investiu nas tecnologias das estufas para a produção agrícola, tendo em vista que suas condições climáticas e territoriais não são adequadas, por se tratar de um ambiente desértico e com água salobra. Como a realidade local se assemelha um pouco com o semi-árido brasileiro, tivemos o interesse de conhecê-la pensando em futuras cooperações técnico-científicas”, explicou Osório Coelho.
Para o representante do MCTIC, a missão foi bem sucedida, pois “abriu portas para futuras colaborações internacionais, com intercâmbio de pesquisadores, transferência de tecnologias e formalização de cooperações sobre agroecologia, agricultura orgânica e segurança alimentar”.
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