2014-04-17
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Com suporte do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais UE – Brasil, coordenado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) e pela Delegação da União Europeia no Brasil (Delbra), foi realizado no dia 24 de fevereiro, em Bruxelas (Bélgica), o Fórum Brasil-União Europeia sobre Internacionalização da Educação Superior. O evento teve os objetivos de promover o intercâmbio de boas práticas de internacionalização da educação superior e mobilidade acadêmica e de discutir a incorporação da inovação e do empreendedorismo nos programas de mobilidade.
As discussões do Fórum deram seguimento às iniciadas no Seminário Brasil-União Europeia sobre Mobilidade Acadêmica, Internacionalização e Inovação, realizado em outubro de 2013. Participaram do Fórum o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Speller; o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Jorge Guimarães; e 11 reitores de universidades federais brasileiras, além de diretores de relações internacionais de universidades do Brasil. Representando a União Europeia, compareceram o diretor de Educação Superior e Relações Internacionais da Comissão Europeia, Jordi Curell, além de reitores, vice-reitores e diretores de relações internacionais de universidades europeias.
O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Carlos Alexandre Netto, explicou que a principal discussão do fórum foi sobre o programa Ciência sem Fronteiras, parceria do governo brasileiro com outros países. “O que se percebe é o interesse genuíno da comunidade europeia em articular ações de internacionalização com universidades brasileiras. Ficou claro que existe um interesse muito grande em relação ao Ciência sem Fronteiras”, afirmou.
Netto completa que a contribuição da internacionalização para um ensino superior com mais qualidade (tanto no Brasil quanto na Europa) vai além do intercâmbio: “Uma questão fundamental para que as universidades brasileiras cresçam em qualidade não é só o trânsito de alunos e docentes, mas também pesquisas em parceria.”
Durante o Fórum, foi abordada, ainda, a importância da autonomia de gestão das instituições, que deverá ser levada em conta no futuro dos programas de mobilidade europeus e brasileiro (inclusive no que se refere ao reconhecimento de créditos). Embora a pauta do fórum estivesse relacionada a políticas mais abrangentes, as universidades federais também têm autonomia para buscar parcerias com instituições de ensino estrangeiras.
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