2019-12-11
Alunos do sétimo ano da Escola de Ensino Fundamental São Camilo participaram de evento sobre desperdício de alimentos na Embrapa Acre, em Rio Branco. A atividade, realizada pelo Programa Embrapa & Escola, incluiu o preparo de receitas com aproveitamento integral dos alimentos, acompanhado por nutricionistas formados pela Universidade Federal do Acre (Uac), além de jogos educativos e distribuição da revistinha especial da Turma da Mônica com dicas contra o desperdício de alimentos produzida em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa.
Na ocasião, foi lançado ainda o Manual do Educador #Sem Desperdício, publicação voltada aos professores que oferece sugestões de diferentes atividades práticas e dicas sobre a temática. Algumas dinâmicas propostas integraram a programação do evento com os estudantes. Essas iniciativas são resultado da parceria entre Embrapa, WWF e a União Europeia, por meio dos Diálogos Setoriais União Europeia – Brasil, instrumento de cooperação alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável que visa reduzir pela metade as perdas e o desperdício de alimentos global até 2030.
“Essa ação do Embrapa & Escola também faz parte do projeto “Diálogos sobre desperdício de alimentos: sensibilização da juventude sobre consumo sustentável e mudanças climáticas”, que tem como foco a comunicação para mudança comportamental”, explica Gustavo Porpino, analista de comunicação da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa (Brasília/DF), coordenador da iniciativa.
Pesquisa
Na primeira fase, entre 2017 e 2018, o projeto “Diálogos sobre desperdício de alimentos” realizou pesquisa em âmbito nacional para conhecer hábitos de consumo e desperdício de alimentos em famílias brasileiras. Os resultados apontam que 41,6 quilos de comida são desperdiçados por pessoa a cada ano. Diariamente, cada família brasileira joga fora 353 gramas, o que dá um alarmante total de 128,8 quilos de alimento que deixam de ser consumidos e vão parar nos contêineres de lixo.
O estudo também mostrou que na liderança dos alimentos mais descartados estão o arroz (22%), a carne bovina (20%), o feijão (16%) e o frango (15%), presentes nas refeições diárias da maior parte da população. “O arroz e o feijão, que encabeçam a triste estatística, são dois dos principais ingredientes de um cardápio considerado ideal para suprir as necessidades de nutrientes do organismo humano”, ressalta Porpino.
Para tentar explicar essas distorções, a pesquisa constatou ainda que, por trás dos números do desperdício, estão fatores comportamentais como a valorização da fartura, em diferentes etapas do consumo – desde a compra até o preparo do alimento. A necessidade de comprar em grande quantidade, para manter a despensa abastecida, foi confirmada por 68% das pessoas que responderam à pesquisa e que, por sua vez, afirmaram, em 52% dos casos, achar importante o excesso. Mais de 77% dos participantes admitiram a preferência por ter sempre comida fresca à mesa, o que leva 56% deles a cozinhar em casa duas ou mais vezes por dia, contribuindo com a preservação da ideia de que “é sempre melhor sobrar do que faltar”.
Fonte: Ascom Embrapa AC
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