2016-08-16
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Durante missão à Europa, em julho, pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), participaram da conferência anual do Global Flood Partnership (GFP), realizada no Joint Research Centre da Comissão Europeia (JRC – EC), em Ispra, na Itália.
A missão foi realizada no âmbito do Projeto Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil, iniciativa conduzida pela Delegação da União Europeia no Brasil (Delbra) em conjunto com o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP).
Participaram da missão o meteorologista Christopher Cunningham, o hidrólogo Conrado Rudorff, além do tecnologista da Sala de Situação, Tiago Bernardes, hidrólogo e especialista em desastres naturais.
O GFP tem como objetivo unir esforços no desenvolvimento de infraestrutura e sistemas de monitoramento por satélite, modelagem hidrológica e análise de impacto, melhorando a previsão e gestão de impactos de desastres de inundação em nível global. Durante o evento, os técnicos brasileiros apresentaram a pesquisa “GloFAS como uma ferramenta de previsão de inundação em municípios da Bacia Amazônica”, trabalho científico do Cemaden, realizado em parceria com pesquisadores europeus.
A equipe visitou ainda a Sala de Gerenciamento de Crises (ECML) do Institute for the Protection and Security of the Citizen (IPSC) e o Copernicus Emergency Management Service (EMS), ambos na Itália, para conhecer as operações de gerenciamento de risco de desastres naturais do JRC.
“Esses institutos, que integram o centro de pesquisas (JRC), têm um papel fundamental na produção de informações hidrometeorológicas para o apoio na tomada de decisão pela Comissão Europeia, referentes à gestão de desastres naturais e aos impactos das mudanças climáticas”, destaca Conrado Rudorff.
Missão à Itália
Em abril, uma outra missão foi realizada também à Itália. Na ocasião, os pesquisadores já haviam abordado estudos de previsão de eventos de inundação e seca, além da avaliação dos impactos, considerando os aspectos de vulnerabilidade, os quais compõem o sistema de alerta de inundação.
Ainda segundo Rudorff, o Brasil oferece boas características em termos de hidrogeografia, disponibilidade de dados e grupos de pesquisa para auxiliar na validação de modelos hidrológicos globais e desenvolvimento de métodos de análise de impacto de cheias.
Uma visita técnica do pesquisador André Paquier, Chefe de Unidade de Pesquisa do IRSTEA (National Research Institute of Science and Technology), em fevereiro, e uma missão também ao JRC, no ano passado, completam o calendário de atividades da “Colaboração em Desastres Naturais Brasil-Europa”.
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