2018-06-28
Um grupo de especialistas do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) e do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) participaram até ontem (27) de missão técnica à Europa, com o objetivo de conhecer iniciativas e experiências exitosas em manufatura avançada e participar de reuniões bilaterais para discussão de ações e programas sobre a temática já implementados na União Europeia.
O tema "manufatura avançada", ou Indústria 4.0 (adotada pelos alemães), refere-se à 4ª revolução industrial, caracterizada pela integração e o controle remotos da produção, a partir de sensores e equipamentos conectados em rede (sistemas de automação associados a sistemas ciberfísicos). É o futuro da manufatura, dentro de um esforço para revitalização das indústrias e pela busca de liderança tecnológica e, consequentemente, de mercados globais, cada vez mais competitivos.
A missão técnica, que acontece no âmbito da Iniciativa de Apoio aos #DiálogosSetoriais #UE - #Brasil, incluiu Berlim, Bruxelas, Madri, Porto e Lisboa. Entre as atividades, destaque para reuniões com a Associação Europeia para as Fábricas do Futuro (EFFRA - European Factories of the Future Research Association) e com o DG CONNECT, em Bruxelas, e com a Fundação FIWARE e com o Centro de Competência de Indústria 4.0, em Berlim.
Segundo Adriana Anunciatto Depieri, da Coordenação de Serviços Tecnológicos e Gestão da Inovação do MCTIC, há uma série de potenciais iniciativas bilaterais de interesse do Brasil e da UE que contribuem para a transição das nações industriais à 4ª Revolução Industrial. “Queremos promover o intercâmbio de melhores práticas referentes à elaboração e implementação de políticas públicas, principalmente relativas às tendências mundiais de conectar a área industrial à de serviços”, afirma.
As visitas técnicas e reuniões têm como objetivo aprofundar os diálogos e as articulações da delegação brasileira com parceiros europeus na implementação de políticas e programas em manufatura avançada. De volta ao Brasil, os especialistas pretendem utilizar os subsídios obtidos na viagem na implementação do Plano de CT&I para a Manufatura Avançada no Brasil.
“No atual cenário em que estamos inseridos é crucial que as ações governamentais sejam implementadas de maneira ágil e eficaz, o que requer assertividade na escolha de tecnologias e cadeias produtivas que devem receber atenção prioritária do governo, uma vez que não é possível atender a todos os setores”, explica Adriana.
A longo prazo, vislumbra-se ainda a possibilidade de firmar parcerias para projetos a serem desenvolvidos entre as instituições participantes deste diálogo, com foco na inserção das micro e pequenas empresas na indústria 4.0.
“Ao trabalhar em conjunto é possível encontrar novas e melhores maneiras de resolver desafios globais e de atender às necessidades de áreas estratégicas bilaterais que podem ser facilitadas pelo apoio da Iniciativa de Apoio aos Diálogos Setoriais UE – Brasil”, defende Adriana.
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